Feitiço incógnito e pagão

Não existe um deus, isso devia ser óbvio

Cada um imagina na vaga definição

E alguns com pensamento sórdido

Dá certeza e cria religião

Persegue o pagão

O mais antigo ancião

Só pra matá-lo

Torturá-lo

Ver se ele larga os deuses

Ou os incógnitos mistérios

Profanando deuses

Um deus aos maus critérios

Ou perseguem cientistas

Que não concordam com seus dogmas

Entre muitas pesquisas

Escondem suas mentes contraditórias

Pregam um bem azedo

Distorcido e podre, enganação

Da estrela que nasce cedo

É o sol que brilha nos cegos da ilusão

Eles não sabem

Criam racismos, violências em nome da paz

Segregar por posses, possuídos satisfaz

Sua gana doente, suas pestes atrás

Sacrificam um avatar, suposto iluminado

Falsamente enganam, com contos inventados

Emocionando a multidão, sábio calado

Reprimindo suas vontades ficando carregados

Afogados em dogmas insanos enganados

Cientistas céticos extremos

Consequências do desequilíbrio

Pela decepção da fé dos mesmos

Que ilude o tolo perdido

Se aqui acha que violência prega amor

Que a natureza é inferior

Que devemos nos segregar pela cor

Pelo sexo, diferenças do amor

São todos enganados

Pelos hábitos treinados

Por milhares de anos passados

Na enganação da religião de muitos otários

Não acredite, viva,

não pregue, siga

Não busque, caminhe,

Não tema, respire

Não há mal ou bem absoluto

Não há Apocalipse

Só o fim da nossa espécie

Se não cuidar do real

Planeta que vive ...

Humanos inconsequentes

Não percebe que estão doentes

Dos seus egos carentes

Se espelhando num deus de criação

Pessoas diferentes

Deuses inventados conflitantes

Livros velhos tão insignificantes

Tidos como verdades Inquestionáveis

Que tamanha ilusão

Todos somos conectados

Das poeiras estelares

Bilhões de anos passados

Nas dimensionalidades

De astrais e infinitudes

Um único deus é uma ofensa

Pela honra da vida breve

Pelo que não existe a sentença

Do que não sabemos...

Não acredite, viva,

não pregue, siga

Não busque, caminhe,

Não tema, respire

Não há mal ou bem absoluto

Não há Apocalipse

Só o fim da nossa espécie

Se não cuidar do real

Planeta que vive ...

Marcel Sussai
Enviado por Marcel Sussai em 22/09/2024
Reeditado em 23/09/2024
Código do texto: T8157114
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