Na varanda
(Estrofe 1)
Naquela varanda ele ficava,
Com o olhar perdido no pôr do sol,
Falava de tempos que já se foram,
E o vento levava o seu arrebol.
Nas suas mãos, um livro aberto,
De memórias que só ele entendia.
(Refrão)
Agora o silêncio é o que fica,
Na cadeira onde ele sentava,
A saudade invade sem pedir,
Cada canto que ele habitava.
Naquela varanda falta ele,
E o vazio não para de me seguir.
(Estrofe 2)
Ele contava histórias antigas,
De um mundo que só ele conhecia,
Os olhos brilhavam de tanto amor,
E o riso era pura alegria.
Hoje a varanda está vazia,
E o som da sua voz é só lembrança.
(Refrão)
Agora o silêncio é o que fica,
Na cadeira onde ele sentava,
A saudade invade sem pedir,
Cada canto que ele habitava.
Naquela varanda falta ele,
E o vazio não para de me seguir.
(Estrofe 3)
Se eu soubesse que o tempo corria,
Eu teria ficado mais ao seu lado,
Mas a vida passa sem que se perceba,
E leva o que há de mais sagrado.
Agora resta o eco do riso,
E o peso de não ter falado.
(Refrão)
Agora o silêncio é o que fica,
Na cadeira onde ele sentava,
A saudade invade sem pedir,
Cada canto que ele habitava.
Naquela varanda falta ele,
E o vazio não para de me seguir.
(Estrofe 4)
A mesa está posta, mas ninguém chega,
O café esfria sobre o balcão,
Se eu pudesse voltar no tempo,
Mudaria essa sensação.
De que faltam palavras e gestos,
Quando o adeus é só uma ilusão.
(Refrão)
Agora o silêncio é o que fica,
Na cadeira onde ele sentava,
A saudade invade sem pedir,
Cada canto que ele habitava.
Naquela varanda falta ele,
E o vazio não para de me seguir.
(Estrofe 5)
Agora resta o vento que sopra,
Trazendo o perfume de tempos passados,
Eu olho pro céu e sinto a presença,
De quem já se foi, mas não foi de fato.
Pois em cada detalhe que vejo,
O amor que ele deu está guardado.
(Refrão)
Agora o silêncio é o que fica,
Na cadeira onde ele sentava,
A saudade invade sem pedir,
Cada canto que ele habitava.
Naquela varanda falta ele,
Mas o amor sempre vai resistir.