DE ORA EM DIANTE...
E, o que dizer se quer,
É que tal sutil mulher,
Cobra pelo seu amor,
E ela estipula o preço
Do carinho e apreço
Entregue a um qualquer...
Mas lhe chegará a hora
Além de que ela chora,
Irá dar sim o seu amor
A um qualquer que for,
E será sim tal gratuito,
Diz o seu livre arbítrio...
Saberá que se apaixonou,
De vender carícias se deixou,
Aquela mulher vendilhona
De amor por alguma soma,
Agora tem quem à ame
Gratuitamente, ora em diante...