Ana! A Louca.

Você é tão cínica,

Quando diz que me ama.

Você é tão pura,

Quando deita em minha cama.

Na verdade eu não sei,

E nem consigo decifrar,

Quem é a verdadeira Ana.

Será que estou certo,

Quando duvido de você.

Será que a verdade,

Existe dentro de você.

Ou será que a dupla personalidade,

É só pra me enlouquecer.

Se eu digo que eu vou,

Você diz que não quer ir.

Se digo que também vou ficar.

Você me diz que posso ir sem você.

Que vai ser bom pra mim,

Ficar longe de você.

Me diz que vai embora,

Que é pra eu não chorar.

Me empurra do oitavo andar,

Pra eu me dilacerar.

Ana... Você é louca demais.

Ana... Nunca me deixe em paz.

Você me enlouquece,

Mas sem você eu enlouqueço muito mais.

Seu corpo é minha razão.

Antonio Candido Nascimento
Enviado por Antonio Candido Nascimento em 29/07/2024
Código do texto: T8117696
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