A PROFECIA
Quando Narciso novamente o espelho encarar
E ele não trincar de alto a baixo entre a moldura
Pode ser que o diferente terá enfim nosso respeito
E todo defeito se apagará ante à ternura.
Quando a Fênix novamente ressurgir
E o Condor revoar ao pôr do sol
Talvez eu seja bem mais humanizado
E passe a acreditar na varinha de condão. (bis)
Quando Drácula fugir da Pensilvânia
E o sangue azul deixar a marca em sua boca
Pode ser que tudo mudará entre o sim, o não e o talvez
E a vida deixará de ser tão louca.
Quando a fera que existe em todos nós, for domesticada
E o homem começar o ciclo do novo aprendizado
O perdão sufocará o ódio e o amor habitará na terra
E tudo enfim caminhará em paz e de bom grado.