"O A(r)tista"
"O Artista"
"Cheiro de papel queimado
cheio de palavras que (...)
Eu escrevi...
Tudo muito detalhado,
de amores e dores que (...)
Eu já senti...
Tudo foi por água a baixo
quando eu não soube te pedir
pra mudar o mundo todo.
Tolo fui
tanto quanto pude,
quanto eu me permiti.
Cheiro de dia nublado
cheio dessas nuvens que (...)
Não vão sair...
Adeus mundo figurado.
De agora em diante (...)
Vou existir...
No que for imaginário
vou viver enquanto conseguir.
Pra vingar o mundo todo.
Reluzir
tanto quanto Apollo.
Tanto quanto Artemis.
Vou ser uma divindade.
Vou mudar minha realidade
e construir o que não for possível se...
Meus desejos forem rasos,
amores desgovernados (...)
Coisas assim...
Tudo muito complicado,
tudo ser justificado (...)
Não quero, enfim...
Quero mesmo é o contrário
disso tudo, quero o que for simples (Sim. Please!)
Pra poder errar de novo,
como fiz
antes e durante.
Quero mesmo é ser feliz...
Cheio de amigos do lado.
Cheios de histórias que (...)
Também vivi...
Enquanto voava, alado,
cumprindo o meu traslado
daqui a alí..."
(Bruno Mariano "Gardeniro")