MEDO DE SER SÓ
E eu só tenho medo só tenho medo de ser só tenho medo de ser só,
Me pede os dedos porque viver na unha é pior, não tem segredos as vezes a vida dá um nó,
Vem de mim simples desejo de viver a minha vida e ter dó,
Ela tem seu jeito de olhar pra mim, me deixou todo assim chego até ficar rouco, seu sorriso quero um pouco sem você sou só o pó,
E eu só tenho medo, e eu só tenho medo de chover, só tenho medo de chover e na enxurrada
De seu amor eu esquecer é a chuva é o sol é a isca o anzol, vou deixar de remar contra seu divino amor, disse que está apavorada nessa nova estrada
É calor é suor já cansei de ser só vou procurar minha outra metade vou sim, e se ela vem más não vim pode ser o meu fim volta danada,
Oh meu querubim não faz mais assim, a vida sem você não é mal é toda ruim, sei que um dia vai voltar pro seu preto volta condenada,
Menina eu tenho medo e o seu medo já me fez demais chorar, nem sei quem de nós dois que tem mais medo, nosso medo é meio bobo quando a gente cai no povo nem de medo quer lembrar, para de ter medo que se a gente sente medo a gente para de sonhar
Menina eu tenho medo e o seu medo já me fez demais chorar, nem sei quem de nós dois que tem mais medo, nosso medo é meio bobo quando a gente cai no povo nem de medo quer lembrar, para de ter medo que se a gente sente medo a gente para de sonhar
Todo amor tem sempre um medo, o medo de perder, ainda mais quando é cedo, vivo só sentindo medo, nega tenha do de mim tenha dó nega do seu pobre nego
Desse nosso amor o que mata é só ressaca, já chorei por essa ingrata quem não tem medo nem do de mim, já falei que não tenho medo das traças e cupim, desse mais uma que já chego,
Das lembranças do meu desapego, desse córrego só carrego doce néctar desse nosso doce mel
Das histórias que eu levo só vivemos nossa indecisão ela é o martelo e eu o prego,
Vou sempre lutar não me entrego com tamanha imperfeição, pra quer buscar complicação, me pergunto a solidão cadê a dona que eu me apego,
Palavras em vão jogadas ao vento, se não sei eu invento, chega de prosa e de tanto descontentamento, é duro guardar rejeição,
As vezes parece não haver sentimento sempre buscamos o momento, como o tom de uma canção, sei que vai haver apelação se o juiz é quem nos guarda quem fará procuração,
No tribunal das flores toda justiça é formada de amores, sempre digo isso más já parece que nosso caso não tem solução,
Menina eu tenho medo e o seu medo já me fez demais chorar, nem sei quem de nós dois que tem mais medo, nosso medo é meio bobo quando a gente cai no povo nem de medo quer lembrar, para de ter medo que se a gente sente medo a gente para de sonhar
Menina eu tenho medo e o seu medo já me fez demais chorar, nem sei quem de nós dois que tem mais medo, nosso medo é meio bobo quando a gente cai no povo nem de medo quer lembrar, para de ter medo que se a gente sente medo a gente para de sonhar
De caso com acaso eu intendo, estamos sempre separados por algum motivo tão bobo, ela sempre agua fria eu o fogo, espaço em construção,
E eu que falava de medo más de medo de amor, ela se foi sem me dar valor, so seu cobertor restou e hoje aqui estou tropeçando nas lagrimas, as vezes sei que é maré de azar, antes jurei de não mais amar
De medo se vive de medo se perde a cor, qual será seu talento, este fim a gente nunca que se combinou, guardando as recordações, de quando amava sonhar, um enquanto planeja o outra começa a chorar,
Novelando noveleiro nosso enredo é meio doido, quero falar mais um pouco to até ficando louco pedindo pra ela voltar,
Menina eu tenho medo e o seu medo já me fez demais chorar, nem sei quem de nós dois que tem mais medo, nosso medo é meio bobo quando a gente cai no povo nem de medo quer lembrar, para de ter medo que se a gente sente medo a gente para de sonhar
Menina eu tenho medo e o seu medo já me fez demais chorar, nem sei quem de nós dois que tem mais medo, nosso medo é meio bobo quando a gente cai no povo nem de medo quer lembrar, para de ter medo que se a gente sente medo a gente para de sonhar