Julho Da Ana
( Poesia Melodiosa - Zi071 ).
Ponho as tintas pra escrever, sim...
Quero, à noite, amanhecer, sim...
Deixo a mente bem dizer, sim...
E com versos, convencer, sim...
Vem cá, minha Aninha,
Bela, prosa, na cozinha,
Nos temperos de fadinha,
Peço, venha me escutar.
Nova, é a cantiga, minha,
No esforço, tem as rimas,
Nas palavras, ditas primas,
No calor dos versos, para esquentar.
Faz bem, uma saidinha,
Voam notas, de novinha,
Batem solos, nas asinhas.
Mas não podem espalhar.
Prova que calor, alinha,
No acesso, com carinha,
Dos sabores, nas tirinhas,
Do Amor primeiro, pra você gostar.
Vem cá, minha Aninha,
Bela, prosa, na cozinha,
Nos temperos, de fadinha,
Peço, eu acho, essencial.
Nova, é a cantiga, minha,
No esforço, tem as linhas,
De palavras, ditas primas,
No calor da data, em dia especial.
Nesta noite, com o frio de inverno,
Canto um jeito, do valor moderno,
Tanto e certo, de florear caderno,
Mês de julho, de coberta, na estação.
Eu me agasalho, do carinho terno,
Onde me valho, do vigor interno,
E da rama boa, vem amor eterno...
Lhe ofereço a meiga rosa, na canção.
De portento, eu inda mais aperto,
Estufo peito, um sentido esperto,
Faço intento, não malear incerto,
Vez da hora atento, com a evolução.
Nos acordes, da emoção, liberto,
De escrita linda, a paixão alerto:
Tem da oferta, num bojo aberto,
Abasteço melodia, no meu coração.
Nesta noite, com o frio de inverno,
Canto um jeito, do valor moderno,
Tanto e certo, de florear caderno,
Mês de julho, de coberta, na estação.
Eu me agasalho, do carinho terno,
Onde me valho, do vigor interno,
E da rama boa, vem Amor eterno,
Lhe ofereço a meiga rosa, na canção.
E julho visita frio, mas, de um inverno, quente,
Na casa das rimas, prosas, poesias do José Poeta.
Vinte e dois, dia Especial, com o mês contente,
Sessenta e três, Ano à Ana: Berço da musa dileta.
Ponho as tintas pra escrever, sim...
Quero, à noite, amanhecer, sim...
Deixo a mente bem dizer, sim...
E com versos, convencer, sim...