O MALA DA VEZ

O MALA DA VEZ

Mais um, comédia de asfalto dançando bem alto e ela de perna bamba remando num samba e tomando a caipirinha santa e safadinha, qual o apelido que eu boto eu faço um voto também precisa ser ligeiro, piscina coqueiro tem que molhar corpo inteiro.

De dezembro a janeiro caribe de juazeiro, esse é mais um, comédia de asfalto, sapato cano alto, despista da polícia, é tanta notícia que anda de corda bamba, é tanta caçamba, lá vai o motorista brincando de artista e só sabe andar faróis baixo.

Quando é que me encaixo seu banho é relaxo pensando que serei às vezes um alquimista, esse comedia de asfalto que não admite maus tratos, más seu, porém é um certo ponto de vista, to forte ou to fraco, esse guerreiro já foi equilibrista.

Tentando enquadrar seu retrato na pista no asfalto, já foi capa de revista, no passado, não insista você tem que encontrar seu rumo no nível ou no prumo, já que sabe seu rumo, me procura não sumo, pra compensar to na lista, daquele guerreiro e daquela perfumista.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Às vezes chego até sentir quase um troço, trocando não posso ser freguês de eu me mesmo, se eu vendo não vejo, busco atrás de um esconderijo, sorrindo me aflijo, deixa o coração que eu dirijo, errado eu corrijo, já tatuei você no banheiro.

Mas pensando bem, quem será que se arrisca cê fogo não atiça, a briga é do passarinheiro, vou pedindo terreiro, às vezes quem não dá só cobiça, é que a menininha tem trança, é tanta festança que às vezes até que me da mais preguiça.

Vou comendo minha fome, vou falar mais um nome, às vezes me sinto um pouco golpista, quer me ver dou a pista, é que às vezes sinto mesmo é um pouco de medo, é tarde ou bem cedo, de tanto mingau tô azedo.

Só queria que fosse de verdade, real vaidade, iludindo a mim mesmo, cerveja torresmo, no bolço só moedas me invista, troco a mão, to cansado tentando, vou bancar populista, gosto dela mista, só que eu to falando da pose, mentindo não ouse, más se te disser logo assista.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Eu falava daquele comedia de asfalto que gosta de som alto, depois de conquistar patricinha se perde na linha, tentando se levar por dinheiro, tormento canceiro, é trem-bala parceiro, se perdido é inteiro, sua mentalidade é fascista.

Ela pra se entregar foi ligeiro, ele foi seu primeiro, às vezes até no calar se conquista, o mané recordista, ganhou seu coração por inteiro, e no fim foi festeiro, tomara que ela seja idealista, menina passista ta bem do lado certo, consista.

O cara que era comedia desiste, daquela rosa-amarela, será que existe, ela é flor rosa mais bela, do jardim já foi aquarela, palpite, ela já até acendeu vela, é triste, o seu canto é que traz a capela insiste.

Seu olhar pode até disfarçar, más quem pode parar de pensar, até dormindo dela vou lembrar, o comedia não vai aguentar, se eu quero dela vou gostar, se ela quiser comigo tomar um guaraná, já tenho outros planos com ela vou casar.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Vou sonhando já dá pra remar, vou juntando trocados pra já, seu amor só não posso mendigar, os seus olhos são espelhos, não posso controlar, vou contando as horas pra logo chegar, chegar logo a noite alua eu vou te mostrar.

Explosão de sorrisos é de impressionar, no seu coração de improviso falta muito pouco pra entrar, quero pegar sua mão e no meu peito botar, só pra você sentir do que eu posso falar, já não vou pedir o perdão, já perdi a razão, linda quero te encontrar.

Nesse voo vou sempre me lembrar da canção que certo vacilão até que te fez desgostar, a vida é também tão feita de apostas, quem é que não gosta de refresco na hora de esquentar, lembrando até de você no chuveiro sei não fui o primeiro, más é que vale sonhar.

Já cansei de brigar, solidão, joelhado no chão só pedir que eu reflita, às vezes trocamos o tom, o refrão, no embalo vem sempre a solução, essa pulsação que me agita, tentando sempre ofuscar a guarita, vejo posso entrar, tentando te encontrar na saída.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Só vou te dar meu conselho, reflita, palavras que são de canção nem sempre há quem repita, no peito um alguém sempre traz palpite, cabeça é sem memória, não insiste, nem sempre é só buraco, existe uma mansão em forma de barraco, passarinho só enche o papo de alpiste.

Fiddeo Donnadeo
Enviado por Fiddeo Donnadeo em 29/06/2024
Código do texto: T8096411
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