Primavera

Fim de tarde vem à noite, o sol se pôs distante.

Que saudade de você, veja a foto na estante.

Me debruço na janela, a noite está terna,

eu ainda conto os dias, já se fez uma primavera.

No assoalho ainda estão as alparcas que eu te dei..

A choupana está vazia, seus pertences eu não guardei

Na varanda eu vejo a rede, aonde está o seu tapete...

Esqueceu o seu alforge, deve estar com fome e sede.

Como as pétalas vão dos lírios, por onde é que anda o meu filho?

A vaidade é perigosa, ela ofusca com o nosso brilho.

Não me engano, o amor não engana, sei que a sua saudade é tamanha.

Sei que logo você voltará, como a primavera há de chegar, e outra vez vou te abraçar, pra a primavera contemplar.

Rodrygo Syllwa Lynzi
Enviado por Rodrygo Syllwa Lynzi em 24/06/2024
Reeditado em 24/06/2024
Código do texto: T8092431
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