O filho pródigo

Pedi ao meu pai a parte da minha herança

E fui apreciar o mundo em um lugar distante

Gastei dissolutamente todo o meu dinheiro

Depois veio a necessidade e virei mendicante

Fui parar n’uma pocilga para trabalhar

Até a comida dos porcos ali desejei

Veio o arrependimento, me pus a chorar,

E da casa de meu pai eu então lembrei

Pensei, eu irei voltar e ao meu pai direi:

Contra o Céu e contra ti eu muito pequei

De seu filho, não sou digno de ser mais chamado

Me receba apenas como um empregado

Pois eu reconheço que muito errei

E dali me levantei e fui com o meu pai me encontrar

De longe ele me avistou e correndo veio me abraçar

Me beijou e ordenou que trouxessem roupas e ali me cobriu

Pôs um anel em meu dedo, sandálias nos pés e por fim pediu:

Matem um novilho gordo que hoje alegres vamos festejar

O meu filho que antes estava morto, vivo agora estar.

Matem um novilho gordo que hoje alegres vamos festejar

O meu filho que antes estava morto, agora vivo estar.

Vai, vai ter festa

O filho voltou, o pai se alegrou e vai ter festa

Vai, vai ter festa

Quando o filho volta o pai se alegra e faz uma festa

Tu que se afastastes da casa do pai

Pelos prazeres mundanos fostes iludido

E hoje estás envergonhado pelo que fizestes

Tenhas calma que nada ainda está perdido

Os teus pecados o Pai não mais lembrará

Basta que confesses o teu arrependimento

Reconheça que o mundo só quis te usar

Agora está a zombar do teu sofrimento

Não dê ouvidos ao irmão que te rejeitar

Porque a última palavra vem do Senhor

Lembra que o nosso Deus com poder impera

De braços abertos Ele te espera

Volte depressa ao teu primeiro amor

Deixe de lado o orgulho e volte correndo ao teu pai confessar

Diga que muito pecastes, mas que hoje estás cansado de errar

Que és ovelha desgarrada que está retornando ao teu aprisco

A ovelha sem pastor, perdida entre lobos corre grande risco

Por tão sábia decisão muita alegria haverá no céu

Por um pecador que se decidiu de não ser mais réu

Por tão sábia decisão muita alegria haverá no céu

Por um pecador que se decidiu de não ser mais réu

Vai, vai ter festa

O filho voltou, o pai se alegrou e vai ter festa

Vai, vai ter festa

Quando o filho volta o pai se alegra e faz uma festa

Lúcio Barros
Enviado por Lúcio Barros em 21/05/2024
Código do texto: T8068172
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