A história de Clara

Delicadamente linda,

Nitidamente tímida.

Seu céu é diferente,

Luz da aurora boreal.

Visivelmente serena,

Se reinventa dentro dos seus poemas.

Os seus versos, seu universo

Diz... quem você é?

A maquiagem não esconde a cicatriz.

Com quantas mentiras teu labirinto te acha,

Buscando o ideal para ser feliz.

Mal ela sabe que é impossível ser completamente

Tudo ou nada.

Prontamente se esconde no escuro,

Matando o espelho,

Não enxergando o presente,

Arranhando paredes, pulando muros.

Ela é feita de dor,

Mas queria acender a luz,

Se desvencilhar desse teor.

Seu raro sorriso é um pedido,

Um pedido de socorro.

Claramente,

Clara mente triste.

Júnior Custtódio
Enviado por Júnior Custtódio em 19/05/2024
Reeditado em 30/10/2024
Código do texto: T8066408
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