A história de Clara
Delicadamente linda,
Nitidamente tímida.
Seu céu é diferente,
Luz da aurora boreal.
Visivelmente serena,
Se reinventa dentro dos seus poemas.
Os seus versos, seu universo
Diz... quem você é?
A maquiagem não esconde a cicatriz.
Com quantas mentiras teu labirinto te acha,
Buscando o ideal para ser feliz.
Mal ela sabe que é impossível ser completamente
Tudo ou nada.
Prontamente se esconde no escuro,
Matando o espelho,
Não enxergando o presente,
Arranhando paredes, pulando muros.
Ela é feita de dor,
Mas queria acender a luz,
Se desvencilhar desse teor.
Seu raro sorriso é um pedido,
Um pedido de socorro.
Claramente,
Clara mente triste.