(Cantos e Contos de Curiós e Flamencos) Episódio 66
Nem todo pobre é de esquerda, Nem todo rico é de direita
E o que me parece, É tudo muito estranho
Estranha poesia que Eu li hoje de dia
Se o Brasil é mesmo um bordel que dizem por aí? Não sei se é bom ou ruim!
Eu prefiro ficar com o meu achismo, Vou na "chutologia" do dia-a-dia
Eu até gosto de ser o Alquimista Mixuruca, Sou daqueles que ouvem vozes na madrugada absoluta
Na frente do Campo Santo, Penso e Oro
Acabei que fiquei sem Mácula e sem Molécula nenhuma, As lágrimas levaram todos os meus átomos e partículas
Elétrons, Nêutrons e Prótons
E agora, O barulho é a matéria animada inevitável que me incomoda
Meu corpo invisível sem matéria agora é o nada, Sou simplesmente um Ser Inanimado
Minha Alma ainda escreve e chora, Minha Alma é puramente a água da nascente da Zocca.