Catarse
Não há antídoto contra a vida
A felicidade que irradia eu trago comigo
é pura, é de graça e contagia
Não há antítese para a vida
Eu voltei pela estrada esquecida
Com bolsos vazios e com novas histórias
De sorrisos, abraços, vivências e glórias.
Um surrealista da realidade
Em quadros tortos se escondia a verdade
Um quadro antiquado (“antiquadro”) da modernidade
Em quartos vazios se escondia a saudade
O imenso vazio e então a combustão
Somos parte do todo buscando uma explicação
Mas eu sei que você sabe também
Não existem palavras que suportem o que eu realmente sinto
A catarse em seu estado genuíno
Não há como dizer que permaneci o mesmo
Não há permanência (ou imanência) que suporte o que salta aos olhos
Se tudo muda o tempo todo
Eu engano os meus sentidos para suportar mais um pouco.
Um saudosista com saudades
Em quadros tortos se escondia a realidade
Um quadro antiquado (“antiquadro”) da modernidade
Em quartos vazios se escondia a realidade
O imenso silêncio e então a solidão
Somos parte do todo buscando uma salvação
Mas eu sei que você sabe também
Não existem palavras que suportem o que eu realmente sinto
A catarse em seu estado genuíno