(Cantos e Contos de Curiós e Flamencos) Episódio 41
Tudo que Ela fez, Foi deixar um "Ramo Benzido" em cima do armário de madeira, Lembrei do tempo do porão, Recordei a fase do cortiço, E cheguei a uma breve conclusão, Felicidade não existe, É bem isso!
Meu Ar um dia foi Ela, Fui a Flecha daquele Arco-íris, Fui a Flecha do teu Cupido, Fui a Lenha daquela Fogueira, Fui Protagonista daquela Novela, E no Fio da Meada, Perdi até o Novelo, Busquei Folhas para o teu Chá, Num baita desespero, Me sujei todo de Lama Vermelha, Atravessei um Mar de Silêncio só pra te encontrar, Me perdi na Mata Virgem da Resiliência, Correndo e Gritando o teu Santo Nome, Subi numa Laranjeira, Esperei o Vento trazer a Nossa Estrela, Pulei no Rio de Profunda Infinitude, Por hora, O que brilha é o reflexo do "Metal Rude", Se o tempo não curar, Vou descansar como alguém que não levanta, Irei tocando Viola numa Prece Meio Mantra, Chorando Irei... Dormindo Ficarei... Partindo não Voltarei.