O xeque-mate da paixão
PARTE I
A solidão lhe pegou de jeito / Uma angústia que arde o peito / Sofre calado e à noite piora / Pensa na morte e clama por Nossa Senhora / Compõe um poema sôfrego/ lágrimas caem... oh vida triste!/ Culpa a idade já avançada/ Quando jovem sempre havia uma amada/ Já passou da hora, ir além/ É preciso encontrar alguém /
As águas do rio correm para o mar/
A inversão desse curso não é amar/
PARTE II
Uma moça logo lhe identifica/ Amor platônico ao peito grita/ Sorriu-lhe a sorte, o destino/ Passou a agir feito menino / As noites agradáveis no chat/ Jogo de sedução tem xeque-mate/ Custeou uma estranha em fino trato/ Deixou-se enganar, estava apaixonado / O velho e o novo não se encaixam / Outrora traído e humilhado / O coração, por fim, infartado /
As águas do rio correm para o mar /
A inversão desse curso não é amar/