UM DIA ME VOU DESTE PAMPA
Quando me for deste pampa E dos verdes destes campos Não verei mais os vaga-lumes Nem o brilho das estrelas Em forma de pirilampos
Quero deixar meus versos
Mensageiros de poemas Onde vivera o meu canto
Ao recitarem meus versos Ão de lembrar-se de mim
Na imaginação na memoria
Surgira um imenso jardim
Com borboletas coloridas E Colibris e aromas de jasmim
E o andejar das cigarras Com suas asas de cetim
Deixo o verde da esperança
No meu jardim encantado
Onde criei o imaginário
De montar um Corcel alado Como um viajante solitário Por esta pampa xirua Na imensidão do universo Amadrinhado de lua
No alto o cruzeiro do sul
E o brilho das três marias
Madrugada cabresteia a noite A boieira sorrateira espia O sol no seu eterno reponte
Traz requintes de magia
Um rosado matis de aurora
Repontando a barra do dia
i Ilumina na paredes do Rancho Os meus sisudos retratos Testemunhado meu passado E o registros destes fatos
Mais a encilha prateada
Junto a os pessuelos gastos La onde ergui minha morada A a sombra do capão de mato