UM DIA ME VOU DESTE PAMPA

Quando me for deste pampa E dos verdes destes campos Não verei mais os vaga-lumes Nem o brilho das estrelas Em forma de pirilampos

Quero deixar meus versos

Mensageiros de poemas Onde vivera o meu canto

Ao recitarem meus versos Ão de lembrar-se de mim

Na imaginação na memoria

Surgira um imenso jardim

Com borboletas coloridas E Colibris e aromas de jasmim

E o andejar das cigarras Com suas asas de cetim

Deixo o verde da esperança

No meu jardim encantado

Onde criei o imaginário

De montar um Corcel alado Como um viajante solitário Por esta pampa xirua Na imensidão do universo Amadrinhado de lua

No alto o cruzeiro do sul

E o brilho das três marias

Madrugada cabresteia a noite A boieira sorrateira espia O sol no seu eterno reponte

Traz requintes de magia

Um rosado matis de aurora

Repontando a barra do dia

i Ilumina na paredes do Rancho Os meus sisudos retratos Testemunhado meu passado E o registros destes fatos

Mais a encilha prateada

Junto a os pessuelos gastos La onde ergui minha morada A a sombra do capão de mato

ZECA DIVINO
Enviado por ZECA DIVINO em 08/02/2024
Reeditado em 02/08/2024
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