PORTA
marco tempo com meu relógio
levo a vida chave na mão
apitando o meu fim escrito
pagando preço com talão
só me importa abrir a porta
se a saída for sabedoria
na caminhada escovo a poeira
o espelho minha imagem
a tesoura corta o abstrato
o real é uma miragem
só me importa só me importa
Poema musicado: Sidail Cesar Oliveira.