Vida Alheia
A vida alheia,
É vida que não acredito
Gosto dessa vida boa,
Falando com mar ou com chico
Sentar a beira do rio
Comendo uma birosca atoa
Essa vida ao mar,
Que vai fica atoa.
Essa noção, eta computador de mão
Essa cabeça, que não é comum atoa, sermão
Diz a patroa, não adianta rezar
Seremos portas, passagem desse ar
Não acredito, nessa letra,
Faço esquema vegeto faço meu planeta,
Ouço o capeta
Faço barba e como bem
E não me alegro com festa de ninguém
Acho bonito, todo povo, toda fama,
Mas não me alegro, nessa festa tão bacana
Quando ela plana, me parece flutuar,
Mas a carcaça, é papel desse versar.
Mas a pirraça, é viver para trepar
Mas a fumaça, quer ser bem, meu bem.