VIOLA DE PALHA
No seu corpo de corda,
deitei minha canção
Tirei notas pra moda
Cantei o meu sertão.
Pegue a viola de palha,
vem pra perto e se abanca.
Paieiro não atrapáia.
Tem moda na varanda.
A vida na roça, fulô,
o lajeado, o jardim
e o trem que nóis pegô
Viajou dentro de mim.
A sodade é uma fonte
na janela do trem.
Matas e rios e pontes...
Por que você não vem?
Poema musicado: Oswaldo Rios e Rubens Nunes Pires.