A procura da cura
Ignorância, arrogância, impetulância
Intolerância, ganância
Ódio, vingança
Sem esperança a carne vira pedra
Dentro do peito
Bombeia maus fluidos
E mata um bom sujeito
Esquece o que é direito
Só se preocupa consigo
Nem percebendo que virou amigo do inimigo
No íntimo e ciência
Não morre se polui
E o que restou de bom
Aos poucos se dilui
No fim do túnel uma luz
Em meio a estrada escura
E uma voz grita calada
Esse e o caminho da cura
No exterior
Onde os olhos mandam mais que o coração
No exterior
A humanidade apanha da ostentação
Gotoso é ser vilão
Anda mais quem causa dores
Multiplicando os espinhos
Jogando fora as flores
A inversão de valores
Mostra que somos fracos
A hierarquia humana
não é mais de cima pra baixo
Muitos são ate plágio
Do sexo oposto
Muitos imitam os vivos
Que por dentro estão mortos
Prazeres , desconfortos
Ouvidos contaminados
O mal vem como poema e o bem vem como chiado
Ofensas desacatos
É o circo dos horrores
Não é só a lepra que deixa a carne podre !