BALADA GÓTICA

afogado no pranto

a que me apego tanto

não te vi sair

não ouvi a porta bater

quando a noite cair

não me interessa amanhecer

abraçado à dor

que me empresta certo calor

não me vi morrer

não ouvi a casa ruir

quando a luz de amanhã resplandecer

não terei força para me despir

da noite que no peito me pregou o luto

e na mente um desejo oculto

oculto

afogado no pranto

a que me apego tanto

não te vi sair

não ouvi a porta bater

quando a noite cair

não me interessa amanhecer

abraçado à dor

que me empresta certo calor

não me vi morrer

não ouvi a casa ruir

quando a luz de amanhã resplandecer

não terei força para me despir

da noite que no peito me pregou o luto

e na mente um desejo oculto

oculto