Saudades da Infância
Sinto saudade
Do meu tempo de criança
Que não sai da lembrança
E que eu gosto de lembrar
Das brincadeiras
Com os amigos
Tudo era divertido
Até ir à escola, estudar
Aos domingos, no mercado
Tucum, ia comprar
E quebrava com o cacete
Para o bago degustar
Criança nunca cansa
E não perde a esperança
De sempre poder brincar
Tanta alegria
Nas simples brincadeiras
Cantar em cima da porteira
Descer correndo na ladeira
E correr até cansar
Jogar bola, peteca e pião
Time de botão
Campeonatos a disputar
A natureza
É uma eterna companheira
E uma grande parceira
Na hora de brincar
Banhar na chuva
E nos riachos
E poder criar
Cavalos de talo de carnaúba
E sair a campear
Correr atrás das borboletas
Que coloriam a paisagem
E nas possas d’águas
Ia banhar
Hoje em dia
A brincadeira é diferente
Criança não sobe em árvore
Não corre e nem brinca mais
Os amigos são virtuais
E vive conectada
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