NANÃ (Nanã)
Bastão de haste, nos seus pés fincastes o segredo da vida e da morte, falando
Deusa dos mistérios, Salubá, o mais velho quem te viu com a Terra se formar, sonhando
Senhora dos búzios, idosa, o submundo, venera-te, quem tem a morte e a riqueza
No seu nome, mãe e avó, é a mais velha, na lama mora ela, ninguém que ousa entrar.
Nanã
Na chuva, na lama, na terra o povo clama que ela lhe conceda o axé da salvação
Ela é a origem, o começo, dom da vida, pensamento na ferida, o dom da redenção
Água, lodo, terra, Salubá!
Junto com a criação do Mundo!
Mãe antiga, Iya Agbà!
No pântano, sombrio e escuro
Nanã
É a raiz da terra
É a raiz do mar