Vidro de Acetona
Que Meu Pai Ogum lute por mim, Sem pensar no amanhã
Pois o fogo que vem de fora, Me consome por dentro
E que o Menino seja Rei, Não só um Menino
Espero que Vovó esteja de plantão, Nanã Buruquê e Vovó Mariana de campana
Esse ladrão que rouba meu sono, Vai se perder sozinho em seu total abandono
A verdade vem à tona
Vivi viajando na cola de sapateiro
Viajava no vidro de acetona
Era um sonho tão fuleiro
Minha mente era um caroço de azeitona
Fiquei ausente no amor
Agora vivo para amar e sonhar
Meu sonho é amar
Pois quando te encontrar
Vou te provar que valeu a pena te desejar.