Ansiedade
Olhando a vidraça
estilhaçada no chão
E os punhos sangrando
pulsando violentamente
Tanta coisa para dizer,
sobre uma tela riscada
De um retângulo brilhante,
que te domina por inteira
De ângulos diferentes.
Escondendo certas vaidades, incomodas p, uns
P, outros
deixam-se ser dominar
Estão tão imersos neste retângulo brilhante
Que não veem mais a sua frente
Tornando o retângulo brilhante seu mundinho particular
Tornando nossas emoções, piadas
Os cabelos que escondem o rosto
Tímido, que esta no olho do furacão
Lábios que nunca provaram o doce da vida
Os olhos que nunca viram o mistério da vida
Afundado em sentimentos, que não sabem lidar
Um retângulo brilhante que lhe diz o que fazer
Mas não pode te abraçar nas horas de pânico
Nas horas de ansiedade extrema.
O que esta acontecendo em meu ser, onde me encaixo neste mundo
As lagrimas, não são suficiente para chamar a atenção
Quem sabe os pulsos,
ou um grito
Qualquer coisa que possa aliviar este desespero
Que brota, de não sei lá de onde.
Talvez o álcool possa ajudar
inflamando mais ainda o julgamento
Ou terapeuta possa te encanar.
A reza já não resolve mais
Os fantasmas guardados no guarda-roupa
Querem sair, querem um lugar ao sol.
Querem reaver suas historias
Mas o que fazer quando nem se sabe quem és.
Quando ñ tem vontade de subir ou descer a rua
Ai complica quando nem parado você quer ficar
E a cama, vira um templo.... o único lugar que vc se sente bem
E misturando os mistérios
E quando a vida vier te chamar na cama
É mais um dia que você terá que enfrentar
Lutar.... mesmo sabendo que vai perder
Contra um inimigo invisível, que lhe devora a cada dia
Os remédios já não fazem mais efeito.
Nem o álcool tem mais graça.
Quando se quer a morte.
Um gole de veneno não é nada
Quando se quer viver
Um gole de veneno é muito.
E quando o escuro vem se desvairando.
Se prepare, porque sua confirmação já esta feita
No hotel dos corações perdidos.