Sem cobertor sem colchão
Um dia na noite fria de inverno
Sem cobertor sem colchão eu dormia
Na rua fria e feia de São Paulo
Noite fria de inverno
Nas ruas frias e feias de São Paulo
Eu dormia eu dormia
E pessoas por mim passavam
Pessoas com pressa me olhavam
Nas ruas frias e feias de São Paulo
Aí ai saudade não venha me matar
De saudade da minha terra no nordeste
Do pai Gonzaga da mãe Celeste
Aí ai saudade da maninha do maninho
Que saudade
Nas ruas frias e feias da cidade