Tão clara como a neve, seu olhar não se atreve, da tristeza que um dia quis te abandonar;
Que pra brilhar me serve, ela precisa refletir agora se é o seu lugar;
O amor não se escreve, já tentou parar o tempo pra não se apaixonar;
Veja que a ferida serve, acabou o seu tormento vai cicatrizar;
Sentimento ela não deve, já ficou sem os abraços pra se consolar;
Do amor ficou de greve, bebezinha magoada não quer só lamentar;
Tatuagem não descreve, já fugiu em pensamentos, hoje é só pagodear;
A receita não prescreve, já cansou de sair fora pra se encontrar;
Sentindo com a alma leve que não carece, traz riqueza e empobrece, já ficou tempo sem ele, pode acreditar;
Sentindo com a alma leve que não parece, traz alegria e entristece, só mesa de um bar; já parei de lamentar
Sentindo com alma leve que não reclama, quando por outro nome te chama pede ela pra explicar;
Sentindo com a alma leve, na verdade, não ter cor nem tem idade, não se entrega a vaidade;
(bis)
De deboche já não serve, já foi bode expiatório, más foi tudo provisório, deixa ela entrar;
Suave como a neve, felicidade era tão breve, já brincou, entrou na dança, não quer mais parar;
O amor que tudo aquece faz madura e apodrece já falou coisa com coisa é só concretizar;
Virou uma prece, faz sarar ou adoece, já foi tanto descarrego, faltava carregar;
Um amor da mocidade, da fazenda ou da cidade, já virou realidade;
Que acontece, a semente brota e cresce, que levanta, sobe ou desce;
Guardado enlouquece, desgarrado enfraquece, o amor que só você conhece;
É digno de magia, sai da tristeza, vem da alegria; amo de nossa terapia;
Sentindo com a alma leve que não carece, traz riqueza e empobrece, já ficou tempo sem ele, pode acreditar;
Sentindo com a alma leve que não parece, traz alegria e entristece, só mesa de um bar; já parei de lamentar
Sentindo com alma leve que não reclama, quando por outro nome te chama pede ela pra explicar;
Sentindo com a alma leve, na verdade, não ter cor nem tem idade, não se entrega a vaidade;