TEMPO ANTIGO
Memorias do tempo antigo
Guardadas do meu passado
Da vivencia la de fora
Lidando na terra e com Gado
Na rudes do cabo da inchada
E no brutal coice do arado
Amansado Boi pra canga
E Cavalos aporreados
O Sol ainda não apontava
A cavalhada já encilhada
Pés descalço nos estribos
A bombachita remendada
Olhar bombiando distancias
O geadeiros das madrugadas
Corpo intangido do frio
Nas Rédeas Mãos calejadas
No varzedos os Vaga-lumes
Bailando sobre as Flechilhas
O Manto preto da Noite
Sobre a várzea e coxilhas
Aos poucos se apagando
O fogareu dos Pirilampos
Surgindo a barra do Dia
Bordando os verdes Campo
Aponta um Sol brasino
Lá no Topo do Coxilhão
Com lindo matiz douradilho
Sangrando pelo Garrão
Aquecendo a Alma pampeana
Pro camperear nas Coxilhas
Emanando dentro do Peito
O Amor ao Campo e a Encilha
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