O bem que fazemos
Somando o que fazermos,
Indo do ventre que dizermos,
O rouxinol voa como vale,
De toda a voz que se cale.
Ser o sentimento de nobreza,
De palavras que se reza,
De um amor que útil,
A vida era o fútil.
Refrão
E que nos nutrimos de vocação,
E se amar com o coração,
Desde o ventre se supera,
A amar a alma que gera.
Os corações sempre sustem,
De cada dia fazer o bem,
O amor de uma santidade,
De amar com intensidade.
Somos o olhar da fé,
De crer em quem a pé,
O sentimento de outrora,
Alegre sempre e ora.
Refrão
E que nos nutrimos de vocação,
E se amar com o coração,
Desde o ventre se supera,
A amar a alma que gera.
O coração de cada volume,
Torna a vida um cume,
De doce e lento talento,
De bailar como vento.
A paz a que se ultraja,
Boa palavra se aja,
Ser como benquisto,
De ser amor visto.
Ser a sua sinergia,
De amar e alegria,
De poupar e réstia,
De ser ocaso dia.
Refrão
E que nos nutrimos de vocação,
E se amar com o coração,
Desde o ventre se supera,
A amar a alma que gera.
Como o corpo de jusante,
De cada ser o operante,
De ser com o diamante,
De belo todo errante.
Ser da paz infinita,
Uma palavra toda bonita,
De serem os serenos,
De pequenos versos.
Refrão
E que nos nutrimos de vocação,
E se amar com o coração,
Desde o ventre se supera,
A amar a alma que gera.