Persista
Arma carregada
Mão vazia
Feito como quem foi jubilada
Por si mesma
Vários goles secos com garganta torta
Empurra para fora
Tristeza perene
Felicidade e dicotomia
Te peço perdão
Mais uma vez
Daquela que ainda mais dói
Mais uma vez: o nada
Arrebata e me joga fora de mim
Perdão
Seu perfume
Sabe os meus defeitos
Volátil evola
Tira a calmaria, destroça-me
Sem saber falar, sem saber
Preciso de algo cortante
Caminho até uma fonte
A folha, agora, na mão
Deságua toda lágrima
Logo aqui
Mas não desista de mim
Nós
Decaindo na derrota
Que me lanço
E corta
Um grito; venha!
Pisa nas frustrações
Profanas
Profundas
As pinturas de Van Gogh
Elas esperam por quem somos de verdade
Sinto vontade de amar(te)
Matar(me)
No canto da parede
Dois lados; passo fingindo ter razão
Orgulho ferido em demasia
Me partiu o coração
Com o coração partido
Vou embora; carregando você
Me carrego
Desculpa por ter a beleza que você não esperava...
De mim...