Um Metro e Sessenta
Com um metro
E sessenta
E um jeito
De sorrir
Vejo longe
A morena
E o sol
Lhe perseguir
Lá vem ela
Dengosa
Traz o brilho
No rosto
Murmurando
Um poema
Não dá
Prá confundir
Que o seu
Coração
Sabe que
Vale a pena
Um amor
De pequena
Flor que vai
Se abrir
Nesse metro
E sessenta
Bem sabe
O que cumprir
Na cabeça
Um dilema
Será que
Ele vai vir?
Nas areias
Fogosas
Hoje a praia
É o seu porto
Eis que o tempo
Lhe acena
Não há como
Fugir
Com profunda
Emoção
Atende
O telefonema
Ouve a voz
Que envenena
Neverland
Vai ser aqui!