Um Metro e Sessenta

 

Com um metro

E sessenta

 

E um jeito

De sorrir

 

Vejo longe

A morena

 

E o sol

Lhe perseguir

 

Lá vem ela

Dengosa

 

Traz o brilho

No rosto

 

Murmurando

Um poema

 

Não dá

Prá confundir

 

Que o seu

Coração

 

Sabe que

Vale a pena

 

Um amor

De pequena

 

Flor que vai

Se abrir

 

Nesse metro

E sessenta

 

Bem sabe

O que cumprir

 

Na cabeça

Um dilema

 

Será que

Ele vai vir?

 

Nas areias

Fogosas

 

Hoje a praia

É o seu porto

 

Eis que o tempo

Lhe acena

 

Não há como

Fugir

 

Com profunda

Emoção

 

Atende

O telefonema

 

Ouve a voz

Que envenena

 

Neverland

Vai ser aqui!

 

 

Germano Ribeiro
Enviado por Germano Ribeiro em 30/05/2023
Reeditado em 30/05/2023
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