Mundo dos mortos
Fixamente
Mantendo-se no caminho
Não podia olhar para trás
Pelo seu melhor ela o fez
Radiante
Naturalmente
Diante da luz
não sabia a escuridão que a esperava
Inigulável
Desejo
Singelo
Incompreendido
Pensamentos atormentados
pela mente vazia
Em busca do motivo
daquele terror
Almejando tomar o seu olhar
Implorando que não os ouvisse
Na certeza de suas palavras
Ajoelhando-se em prol da escória repugnante
Ao seguir em frente
Retorna ao seu lugar
no passado presente
Estática ouve o som da lira
Imóvel sente o ardor da terra fria
O dia empreteceu
Agora roga pela verdade
Dentre a mitologia grega dos insignificantes
Novamente no mundo dos mortos
Se encontra vagando pelo livro dos dias
onde possa segurar-se em palavras
deturpadas por música efêmera e finda