O nome depois de bom dia
Do teu vinho que se faz a uva
Chuva, chuva, chuva, chuva, chuva
Que me queima sempre o frio
Que se vertam sempre os verbos
E quando o chão me faltar
Que o sertão vire mar
Que me sangre sempre um rio
Que o tento vá deserto
Içar velas cordas mastros
E teu curvar no meu fino lençol
Que o lento fique esperto
Que da haste brotem arcos
E o mar esqueça agora do anzol
Você sempre quer dizer bom tempo
Vento, vento, vento, vento,.vento
Que tu ria só criança
E se dobre o origami
O basalto cobre a terra
te cubro que nem tatami
Do sorriso que se faz atoa
Loa, loa, voa, voa, voa
Que o longe fique perto
Que da brisa brotem barcos
E o brilho seu venha clarão farol
Que se siga sempre o certo
Das bandeiras venham marcos
E eu naufrage em você atol
Indeciso que cai e não molha
Olha, olha, olha, olha, olha
Do suor que te brota na nuca
Nunca, nunca, nunca, nunca, nunca
*Inspirado por "A voz" canção de Vander Lee
E pelas frases de Mário Quintana