O MALA QUE ELA AMAVA
E ela amava "o mala", que dizia que lhe amava
Que na vida ela esperava
Que dinheiro não te dava
Que trambiques então armava
Que com seus sentimentos então brincava
Que seu segredo não guardava
Que o coração de outras flechava
Que sua dor causava
Ela fugia de uma solidão
Contrariada, porém sem perdão
Seus olhos aflitos sem dizer mais nada
Era de novo nova enrascada
Que remédio não te dava
Que seu nome não chamava
Que seu fogo não baixava
Que a ela não sustentava
Que dela não cuidava
Que seu sorriso não apreciava
Que nem com ela saliva não trocava
Que sua boca não beijava
Ela fugia de uma solidão
Contrariada, porém sem perdão
Seus olhos aflitos sem dizer mais nada
Era de novo nova enrascada
Que seu corpo castigava
Que com seus ciúmes a desprezava
Que seu perfume não cheirava
Que a ela não amava
Que sua ferida então tocava
Que a sua língua não falava
Que seu talento desprezava
Que de teus sonhos debochava
Ela fugia de uma solidão
Contrariada, porém sem perdão
Seus olhos aflitos sem dizer mais nada
Era de novo nova enrascada