28 de Abril de 1889
O infinito é um lugar muito perigoso, Pra não dizer esquisito
Eu não sei se preciso dele, Difícil é ficar descontraído
Sei que ela ainda gosta dos meus braços, (Pausa p/ respirar)
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Lembro bem de você, As vezes esqueço, Procuro não dizer nada
Um brasileiro e uma estrangeira, Países bem diferentes
Culturas que não encaixam, Hoje entendo, Já nem lamento
Dinheiro nunca foi problema, O empecilho de tudo sempre foi a moral, O problema era a ética do bagulho
Lenta, porém, eficaz, Vou explicar melhor:
Pensa numa polenta de bar? Meio Frita, Meio Assada, Meio Morna, Medíocre!
Foi uma meia foda, Pau meio mole, Meio Tudo
Foi um tiro no pé, Tiro que também saiu pela culatra
Mais um zé mané, Menos uma maria mulata
E lá vem ele de novo pagando de artista, "Cabeça de Cone", (Chato pra Caralho)
E lá vai ela de novo com os Produtos Ivone, "Falsa pra Caralho" (Pensa que é a Rochelle)
Ali ficam sempre os dois, "Os Dois Pombinhos"
E eu nem vou mais lá, E nem quero.
(Histórias de um Livro que vem)