ALFAVELA
Peço a favela liberdade e perdão, no meu termo um aconchego, no meu riso uma visão.
Peço a favela sinceridade, nossa nostalgia cheia de força de expressão, pois quem sabe faz ao vivo eu só tenho um coração.
Que nossa favela te peça ou você peça a favela então devagar não tem segredo se de dia eu tenho medo de noite só tem a solidão.
Um agrado, um chamego, um verão, se cantando eu boto medo, vai ter cedo meu perdão.
Ela é alfa, alfa vela, que nem tudo tolera, mas que o amanhã espera, alfa, alfavela, a rainha da minha terra nunca corre de uma guerra, mas que nunca recusa de amar
Ela é alfa, alfa vela, que nem tudo tolera, mas que o amanhã espera, alfa, alfavela, a rainha da minha terra nunca corre de uma guerra, mas que nunca recusa de amar
Sincronia e pensamento no futuro dessas coisas, tenho poder para não sofrer indagação, me sinto seguro do fato de pertencer tão nobre nação.
E só eu sei como te peço sonhar sem deixar de existir, nosso compasso pode até fugir do laço más está preso na contramão.
Que nossa favela te peça ou você peça a favela encontrar sem se perder, ficar só nessa pose e sem pressa não a nós não interessamos, a luta é um dom de algo que nasce ruim ou tão bom no fluido atraído do som, da palavra o sentimento de integração.
Peço a minha nobre favela olhe para mim olhe por ela da donzela só espero gratidão, um cafuné sem segredo e um resto de tanto faz no arco-íris é azul são lilás sempre corro atrás da mais bela cidade é Brasília e Goiás, estação temporais, de jamais sensação.
Ela é alfa, alfa vela, que nem tudo tolera, mas que o amanhã espera, alfa, alfavela, a rainha da minha terra nunca corre de uma guerra, mas que nunca recusa de amar
Ela é alfa, alfa vela, que nem tudo tolera, mas que o amanhã espera, alfa, alfavela, a rainha da minha terra nunca corre de uma guerra, mas que nunca recusa de amar
Que a favela te peça ou que você peça a favela negra ou branca amarela da pele clara ou escura e singela, uma palavra levanta do alto a questão, a favela nasceu do negro e para o negro veio a abolição.
Peço a favela que fale que não se cale no sermão, encontro em teus caminhos as respostas da vida e do chão, andaste calada às vezes andando com a mão, verdades sejam ditas das noites, só lembro o clarão desta sociedade atormentada, adormecida em vão por acreditar que no passado em solo sagrado o cidadão não teria ilusão.
Peço a favela que não cale que meu amor não repare a cor de minha nobre favela, já cansei de escuridão e dessa tal escravidão
Pedir ajuda aos filhos dela, mim ajuda da poltrona ou da colmeia da sala de jantar, preciso de você velha rainha e nação
Ela é alfa, alfa vela, que nem tudo tolera, mas que o amanhã espera, alfa, alfavela, a rainha da minha terra nunca corre de uma guerra, mas que nunca recusa de amar
Ela é alfa, alfa vela, que nem tudo tolera, mas que o amanhã espera, alfa, alfavela, a rainha da minha terra nunca corre de uma guerra, mas que nunca recusa de amar