Laboratório Dos esquisitos

Ep: Laboratório dos Esquisitos

Laboratório dos Esquisitos

“Obrigado, sinto muito chefe”

“Eu sei o que está pensando, mas temos que fazer isso para o próprio bem deles. Isto não é uma prisão, esperamos reabilitar os pacientes se for possível e manda-los de volta aos pacientes normais.”

O folego foge dos pulmões

O coração, suas pulsões parece fogo

Como dragões baforados

Isqueiro parece uma oração

A canção escapa declaração

Louco união, vida, destruição

Conclusão da explosão que demonstra a emoção

Do lixo a reciclagem

Transformação, aberto o porão

Monstro solto na luz me conduz

Jogado que pra que?

Teto de vidro

Quando tem carro seu, ce vai ver

Pra que que contem o poder

No fim parceiro não é cena, nessa terra infelizmente é só ter

Então viva, deixa viver

Rato pra todo lado, o fato é fato

Sentimento parece disco arranhado

Baralho, teco, boteco, os teco, boneco moderno

Que fala e anda, que dança e canta

Alegria, euforia

Mistura tudo

Tudo vira fritas, batata no vão do dente sorridente

No Mac investe, no gringo, o natural esquece, fede

Ostentação das frases a morte

A visão, mundo a milhão

E o que sobrou foi havainas, beliche

Da família chilique, o click

Na lata, o bic fede

A mente um labirinto

Sou como o William e seu hospício

Sujeito crime

Tirando o presídio, não quero ser o prestígio

O meu som é meu oficio

Não entendeu parceiro? Hã?

Passei pelo laboratório dos esquisitos

Onde os contos são contados pelos bueiros

Onde os ratos fazem as serenatas

Onde as baratas dançam euforicamente

(Laboratório dos Esquisitos)

Onde os contos são contados pelos bueiros

Onde os ratos fazem as serenatas

Onde as baratas dançam euforicamente

(Laboratório dos Esquisitos)

“Eu sei o que está pensando, mas temos que fazer isso pelo próprio bem deles.”

“Lunático”

Sonífera ilha, trem parado descarrilha

Mal feitores deixam trilhas

Ladainha da matilha

Do berço de ouro, o berço do esgoto

Não há mais diferença

Ninguém liga pra sua crença

Na horta da decadência

Olhar destrutivo mais que Kill Bill

Que ciclope

Que se dane o ibope do Hannibal no tratamento de choque

Crime não prospera, to na guerra e não na atmosfera

Sem grades, nem camisa de força, só Jesus recupera

Corredores vazios de luz, sem desvio, nem atalho

O inimigo querendo te manipular no tubo de ensaio

Misturando medo, loucura, fissura

Tudo que não presta

Escravizando, corrompendo gente inocentemente honesta

Longe da euforia do beat, das rimas, dos que faz panca

Espanca e agoniza na hipocrisia

Dos oprimidos sem estudo, sem família

Sem filho ou filha, moradia

Sem jaleco e nem joia

Pão ou mobília,

O medo enrustido preso em um sorriso forçado

Sem estilo, com foco, sem foco

Rios sem trilho

Fuzileiro de muleta, carrapato de bombeta

Com volume na jaqueta

Balada que as baratas dançam em volta da caneta

Se embriagando do véu

Que se dane, isso aqui faz parte do réu

Eu quero o céu

guido campos
Enviado por guido campos em 11/04/2023
Código do texto: T7760730
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