Salve

Ep: Laboratório dos Esquisitos

Salve

Laboratório de monstro

Mixgenação Coletivo

Vida, atitude, informação, alternativo a posse

Síntese, resumo, conclusão

Corre a caneta, são duas da madruga

Crio minhas ruga, penso na rua

Axé

Aqui não visa fortuna, mundão

Várias loucuras, viatura, os vadios, tiros

Piche, as prostituta

Tudo é cultura

Louca mistura

Liquidificador refina química

Os loucos na fissura

A rua continua na mesma adrenalina

Continua

Preso na lua, na luta, visto minha armadura

A fé, a base de toda estrutura

Axé

Comigo não cola os gula, que só vem pra sugar

Energia opaca sai pra lá rapá

Quero ver você andar nas trevas

Dá duas pro diabo e mandar ele ralar

Eu sei fácil não será, o inimigo humilhar

Cansei de me jogar, pode acreditar

Deixei me arrastar, por vários anos sepá

Mas de repente sei lá, eu ver uma luz clarear

Vozes espirituais, opressões carnais

Junto vou lá, sentar, trocar ideia pra depois me ligar

Que tava em outro plano, sem droga então

Esquizofrenia pro mundão

Pra alguma religião, purificação

Não existe algo maior do que você

Passei por tudo pra entender

Salve!

Presídio, Clínica

Salve!

Hospital

Salve!

A onde tem opressão espiritual

Eu sei que arrepia nego

A cada frase citada

Consciente que a parada é além

E o caminho e o projeto é do bem

Que quem conduz agora as áreas é o rei

Pois eu procrastinei

Quase dez anos de aquário, processo equiparado

Relatório, prontuário, tudo esquadrado

Deixado de lado

Agora o que foi dado de graça, será doado

Aqui Guido Campos, Ogum, São Jorge

04/12, sou de sagitário

Só quem andou pelas trevas sabe qual é

Passear pela luz de cabeça em pé

Salve!

Presídio, clinica, hospital

Salve!

A onde tem opressão espiritual

Só quem andou pelas trevas sabe qual é

Passear pela luz de cabeça em pé

Salve!

Presídio, clinica, hospital

Salve!

A onde tem opressão espiritual

Aí cê olha pro lado e não vê ninguém

Inimigo de si mesmo, sozinho mal acompanhado

Daí é louco perceber e entender que ou muda ou morre

Ou sente dor ou sofre

Desencana parceiro

Às vezes, a boa não tá no cofre

(Pode crê)

Família, irmão

Ainda é o maior malote

(Pode crê)

Loucura

Eu aprendi, que é não se esconder atrás da loucura

Sem anestesia

Eu sei a vida como ela é, encarar de frente com muito Axé

Vibrar com a batida

Com a Dona Rose de Pirituba se emocionar pela sua corrida

O sonho do moleque de ser skatista

Entender a expressão do Piche

Sentir o Jongo e sua energia

Compreender que pra mim ganhar, parceiro

Eu tive que perder

Fazer as paradas, atingir os corações

Homens constroem os prédios

Cultura é feito por leões

Salve!

Malabarista no farol

Salve!

Teatro de arena, expressão cultural

Salve!

Arte do Vale, cultura de quintal

A quem sem grana faz cinema nacional

Salve!

Pros skatistas maloqueiro original

Salve!

Pros verdadeiros funk, funk social

Salve!

A quem emprestou o ouvido, porque ainda acredita no marginal

A chuva fina cai sobre o asfalto quente

E a gente olha um pro outro e diz ‘Vai! Vai! Vai! Vai!’

Só quem andou pelas trevas sabe qual é

Passear pela luz de cabeça em pé

Salve!

Presídio, clínica, hospital

Salve!

A onde tem opressão espiritual

Só quem andou pelas trevas sabe qual é

Passear pela luz de cabeça em pé

Salve!

Presídio, clinica, hospital

Salve!

A onde tem opressão espiritual

Salve!

Salve, salve, R.O.B.O, Stuffa records

Salve Salve Preto

Salve Salve Mila

Salve Salve Rubinho da Cecap

Salve Salve Mc Ralph, Mc José

Salve Salve Lucas Lima

Salve Salve Andrea Batista, Marcela Armadura

Salve Salve Mixgenação, fora do eixo

Salve!

Aqui é quem faz cultura de verdade, morô?!

Salve!

guido campos
Enviado por guido campos em 11/04/2023
Código do texto: T7760729
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