ALDEIA
ALDEIA
Já é tarde, vem a noite...
Já está caindo a noite
Na aldeia onde moro...
Longe daqui
Eu vi...
No exílio desta casa,
Vento frio com garoa,
Penetrando em minha alma...
Eu percebi
E vi...
As pessoas tão solenes
Mentem como adolescentes...
Urbanismo atormentado
Das capitais
Jamais.
No império do dinheiro
É só isso o que eu vejo:
As pessoas se perdendo
Em velhas ruas
Do tempo.
Vou-me embora neste vento...
Vou deixando um pensamento.
Quem quiser que se proteja
Deste momento
Infenso... (*)
Letra e música de
Osvaldo Luiz Cabral Martins
e Nelson Marzullo Tangerini.
(*) Música e letra foram finalizadas
após a morte do amigo.