ÓDIO NO QUILO
Tem palavras tentando sair o tempo inteiro
Tô vendendo ódio no quilo
Mas tudo que penso só rima com desespero
Para onde eu olho eu miro
Eu vou servir em prato raso esse pesadelo
Voces vão ver Frases fluindo
Verdades são circos
Palavras são tiros
É ofensa por dose
Outra esquina, outro giro
Eu tô na neurose
Não testa o gatilho
Se eu desço outra dose
Nao sobra um milho
Se eu dou mais um trago
Eu causo um estrago
Não tiça meu filho,
Instinto assassino.
Há...
Não sou violento
Eu não dou nem motivo
Mas todo dia é um teste
E eu não sou primitivo
Não vou servir de cobaia
Vou te mandar um incentivo
Eu vou cobrar na navalha
Vai me chamar de inimigo
Guarda o tapinha canalha
Para os seus amigos
Que eu tô sem saco pra gente otária
Que quer frequentar minha casa
Mas mete o pau no meu nome e na minha batalha
Vou te mostrar o perigo.