SOLITUDE

Fiz uma viagem ao centro do meu quarto a me procurar

Juntei os meus cacos e de novo comecei a me colar

Aconteceu tão natural

Um novo eu, atemporal

Me levo de volta, procuro um enredo que conte uma história nova

Eu tenho um preço original

Eu bem mereço um social

E dou meia volta quando não me encaixo

Tudo que eu já vivi

Tudo me ensinou

A ver no espelho que

Muito já se mudou

Eu vou, vou

gritar bem forte, solitude, o tempo me curou

Eu e amor, vou

onde o impulso não atrase o meu destino

Esfriei na sombra mas vi nova lombra quando vi de cara um amanhecer

Muita água escorria e a pele ardia, tempos que eu vivia

na dor vou

gritar bem forte, solitude enquanto tô vivo.

Fiz uma viagem e vi que a verdade livre se basta

Contos de um espelho que perdeu o medo de se enxergar

Aconteceu tão natural

Um novo eu, atemporal

Me levo de volta, procuro um enredo que conte uma história nova

Eu tenho um preço original

Eu bem mereço um social

E dou meia volta quando não me encaixo no normal

Tudo que eu já vivi

Tudo me ensinou

A ver no espelho que

Muito já se mudou

Eu vou, vou

gritar bem forte, solitude, o tempo me curou

Eu e amor, vou

onde o impulso não atrase o meu destino

Esfriei na sombra mas vi nova lombra quando vi de cara um amanhecer

Muita água escorria e a pele ardia, tempos que eu vivia

na dor vou

gritar bem forte, solitude enquanto tô vivo.

Eu, eu mesmo, comigo, outra vez.

Eu, eu mesmo, comigo, outra vez.

OSMAR ZIBA e RAPHAEL FARIAS (PIÊIT)
Enviado por OSMAR ZIBA em 12/03/2023
Reeditado em 12/03/2023
Código do texto: T7738289
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