sequência de letras de uma hora da manhã do dia dezoito do dois
eu mostrei o que sinto e você correu como quem tinha um propósito
fui atrás e tropecei onde você pulou
para no final só entender que você iria para onde eu não pudesse ir
começamos forte esfarelando aos poucos
construímos um castelo com flores de açúcar
não tem forma é cimento não curado
não tem conexão é cegar-se no claro
e viver pra sempre bebendo do riacho envenenado
não gostaria de estar perdido
esse tipo não procura e não se encontra
melhor é saber onde toca
avistou a dor saber que não volta