O MESSIAS FILHO DO CÃO
Das porcelanas do grande Palácio
Nasce a criança malvada...
Por entre as janelas sombrias
O escárnio tem hora marcada
Vidas sendo empilhadas,
E a criança às gargalhadas
As cenas se fazem grotescas
Tantas cruzes sendo enterradas
A criança filha do cão
Se diz um Messias enviado do céu
Mas é um Messias “avessado"
Pro mundo fez mal papel
Subchefe abilolado
A própria visão do "Hell"
Sempre estará no lixo da história
Pois a indignidade é seu maior galardão
Terá seu corpo amarrado a correntes
E sua alma suja, presa no escuro porão.
Quando fizer a findoura viagem
Nem seus "irmãos" o comerão
De tão grande a fedentina.
Lhe restará como sina
O "olho" do... papai cão.