Mas você continua, por aqui?

Minhas prosas, palavras, vem vento

Minhas curvas,

apenas eu e o deserto de sua vida

Mas a final, onde vc estava?

Pois o café esfriou

Assim como nosso amor

Você diz que sou sem graça

Mas ri guando falo que te amo

Que desgraça,

que engraçada

O cigarro esfumaça,

sem eu dar um trago

Seu próprio fogo lhe queima

Diante da vidraça

O sol que tenta nascer

P, qualquer um e de graça

Caminhamos, as mãos já ñ se

entrelaçam mais

Desculpas esfarrapadas, folhas arrancadas

mas você continua, por aqui?

Sem palavras,

sem prosas

Meus poemas,

mas que desgraça.

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 21/01/2023
Reeditado em 23/01/2023
Código do texto: T7700868
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