Anjo Apodrecido
Visto de longe, logo pelas tuas íris.
Um rastro,
um cheiro estranho.
Sinto a morte,
me vigiando de perto
E observando a sombra da má sorte
Tropeçando sobre tua vaidade.
Sobre nossas cabeças, é triste.
A garganta sente o odor da secura.
Não só os músculos cansados.
Mas mesmo assim, dispara o coração,
eu tenho um?
O cantar, para o mau não despertar
A alma se desprende da carne
E o que se sabe, sobre nós mesmos.
É muito pouco.
Ter a carne no ventre do destino
E esperar a calmaria passar
E sentir o coração disparar.
Se sentir vivo.
E vamos nos prender, a alguém que nos faz viver
Se ajoelhar a um deus pagão
E depois acordar feliz
Isso pode ainda ser sua decadência.
Ainda podemos ser livres?
Porque cair ainda é sinônimo de humildade
Sendo que ninguém mais, vai estender as mãos p, vc
Poderíamos ser livres
Poderíamos.
Mas por amor, teríamos que sofrer.
A língua já apodrecida
O coração já apodrecido
O olhar, morto.
No radio uma musica deprimente.
E teu sorriso triste.
Me fez chorar.
Ouro, diamantes e amantes.
Isso já não nos cobiça mais.
O anjo da morte, que lê nas entrelinhas
Que o amor... é apenas p, os fracos...
Será que esta enganado.
Será que esta totalmente enganado.