Anjo Apodrecido

Visto de longe, logo pelas tuas íris.

Um rastro,

um cheiro estranho.

Sinto a morte,

me vigiando de perto

E observando a sombra da má sorte

Tropeçando sobre tua vaidade.

Sobre nossas cabeças, é triste.

A garganta sente o odor da secura.

Não só os músculos cansados.

Mas mesmo assim, dispara o coração,

eu tenho um?

O cantar, para o mau não despertar

A alma se desprende da carne

E o que se sabe, sobre nós mesmos.

É muito pouco.

Ter a carne no ventre do destino

E esperar a calmaria passar

E sentir o coração disparar.

Se sentir vivo.

E vamos nos prender, a alguém que nos faz viver

Se ajoelhar a um deus pagão

E depois acordar feliz

Isso pode ainda ser sua decadência.

Ainda podemos ser livres?

Porque cair ainda é sinônimo de humildade

Sendo que ninguém mais, vai estender as mãos p, vc

Poderíamos ser livres

Poderíamos.

Mas por amor, teríamos que sofrer.

A língua já apodrecida

O coração já apodrecido

O olhar, morto.

No radio uma musica deprimente.

E teu sorriso triste.

Me fez chorar.

Ouro, diamantes e amantes.

Isso já não nos cobiça mais.

O anjo da morte, que lê nas entrelinhas

Que o amor... é apenas p, os fracos...

Será que esta enganado.

Será que esta totalmente enganado.

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 01/12/2022
Código do texto: T7662224
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