Asas do tempo
As coloridas asas do tempo
Na cadência do vento voaram.
E no roteiro da felicidade
A liberdade nâo fez floração.
A água da fonte é saudade
Que escorre e inunda a canção.
Só o sopro da simplicidade
Faz a sorte sempre ter razão.
Pego a viola e canto sozinho
Sou passarinho querendo encontrar
A paz que mora no ermo do ninho
E que insiste em não me asserenar
Vou sussurrando palavras benditas.
A vida é breve pra tanto querer.
Quero a alegria e paz mais bonita
E a luz infinita do amanhecer.
Marília Abduani