Malandro de Fato

Cidade de Campinas, Anos 90

Nascia ali um Bamba em meio tantos Magnatas, Porém alguns Malandros de Terno, Chapéu e Gravata

Era o Choro da Criança e o Médio Grave da Batucada

Moleque Leve, Mão Leve

Acabava sempre por se acabar, Começava e não terminava

Malandro de Fato!

E de Passo em Passo, Compasso por Compasso, Até parecia que não tinha Amor

Não se ouvia a palavra "Favor", Falava pouco

Sabendo que errou, Tirou uns Dias num Prédio em "Hortocity"

Quando voltou durou pouco Tempo, O Menino virou Vento

Hoje Dorme entre as Flores da Passarela e Bandeirantes

Mas, Se tem Fumaça, Ele se faz Presente

Se tem Cachaça, Ele ali está

Se tem Batucada, Ele se faz Presente.

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 28/11/2022
Código do texto: T7660229
Classificação de conteúdo: seguro