Malandro de Fato
Cidade de Campinas, Anos 90
Nascia ali um Bamba em meio tantos Magnatas, Porém alguns Malandros de Terno, Chapéu e Gravata
Era o Choro da Criança e o Médio Grave da Batucada
Moleque Leve, Mão Leve
Acabava sempre por se acabar, Começava e não terminava
Malandro de Fato!
E de Passo em Passo, Compasso por Compasso, Até parecia que não tinha Amor
Não se ouvia a palavra "Favor", Falava pouco
Sabendo que errou, Tirou uns Dias num Prédio em "Hortocity"
Quando voltou durou pouco Tempo, O Menino virou Vento
Hoje Dorme entre as Flores da Passarela e Bandeirantes
Mas, Se tem Fumaça, Ele se faz Presente
Se tem Cachaça, Ele ali está
Se tem Batucada, Ele se faz Presente.