Breu
Deixa quieta minha viola
que a voz cansada
não consola nem o breu.
A lua que eu tanto espiava,
pra quem eu tanto cantava,
quanto engano já se deu.
Meu passo agora é manso
a fraqueza agora é o forte
a viola perdeu seu canto
haja unguento que cure minha sorte.
Deixa quieta a voz cansada
chorar a noite que promete e breu.
Já não conto mais estrelas
em noite de lua cheia
quanto engano já se deu.
Meu passo agora é manso
a fraqueza agora é o forte
a viola perdeu seu canto
haja unguento que cure minha sorte.