As vezes em que morri

Descontrói o momento.

E seu sorriso sem graça, na minha presença

Vira um lindo sorriso.

Enquanto o fogo nos aquecia

Quando os corpos penavam, mas em fogo brando

É onde teríamos que nos perguntar

Onde, em que parte que trancamos nossas portas

E fechamos as janelas do coração, agora trancadas eternamente

Julgando o que mais temos em comum

É a vaidade de nossos dias pesados

As angustias serão estreladas

Enquanto a pergunta fica, bailando sobre nós

O que houve com a gente

Onde no caminho, se perdemos.

Será que cavamos, fundo, o bastante

Para tentar encontrar ouro em nosso relacionamento

Tentando sempre esconder o cansaço de sempre tentar

E o fogo da paixão que se apagou a muito tempo

Tentava nos dizer que já éramos estranhos um p, outro

Mas nossas arrogâncias, teimando como sempre.

Tentava arrombar as portas e janelas do coração

Fazendo sangrar a noite, e pior, inteira

Deixando assim, algo na garanta e no tempo

Corroendo por dentro

Um céu de vidro, que em nossas cabeças.

Se desfaz em pedaços de diamantes falsos

Que em alguns momentos, acreditamos no valor falso

Enquanto o amanhecer ela lindo e duplo

Agora tenho certeza que morria sempre um pouco

A todo momento de nossas convivência

O eu te amo, fazia sangrar.

pois de tão pesado que o tempo o deixou

Deixou cicatrizes em nossas manhas

E por muitas vezes eu vi que morria lentamente

Apenas p, alimentar meu ser e te deixar feliz

Sofrimento eterno, que logo acabou

Quando vc se foi.

E agora vejo, que melhor sangrando na solidão

E morrendo lentamente no deserto do meu mundo, sobre uma cidade estrelada

É melhor do que morrer as vezes

A teu lado.

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 19/11/2022
Código do texto: T7653339
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