As vezes em que morri
Descontrói o momento.
E seu sorriso sem graça, na minha presença
Vira um lindo sorriso.
Enquanto o fogo nos aquecia
Quando os corpos penavam, mas em fogo brando
É onde teríamos que nos perguntar
Onde, em que parte que trancamos nossas portas
E fechamos as janelas do coração, agora trancadas eternamente
Julgando o que mais temos em comum
É a vaidade de nossos dias pesados
As angustias serão estreladas
Enquanto a pergunta fica, bailando sobre nós
O que houve com a gente
Onde no caminho, se perdemos.
Será que cavamos, fundo, o bastante
Para tentar encontrar ouro em nosso relacionamento
Tentando sempre esconder o cansaço de sempre tentar
E o fogo da paixão que se apagou a muito tempo
Tentava nos dizer que já éramos estranhos um p, outro
Mas nossas arrogâncias, teimando como sempre.
Tentava arrombar as portas e janelas do coração
Fazendo sangrar a noite, e pior, inteira
Deixando assim, algo na garanta e no tempo
Corroendo por dentro
Um céu de vidro, que em nossas cabeças.
Se desfaz em pedaços de diamantes falsos
Que em alguns momentos, acreditamos no valor falso
Enquanto o amanhecer ela lindo e duplo
Agora tenho certeza que morria sempre um pouco
A todo momento de nossas convivência
O eu te amo, fazia sangrar.
pois de tão pesado que o tempo o deixou
Deixou cicatrizes em nossas manhas
E por muitas vezes eu vi que morria lentamente
Apenas p, alimentar meu ser e te deixar feliz
Sofrimento eterno, que logo acabou
Quando vc se foi.
E agora vejo, que melhor sangrando na solidão
E morrendo lentamente no deserto do meu mundo, sobre uma cidade estrelada
É melhor do que morrer as vezes
A teu lado.